Mediunidade, Autoconhecimento e Visão Conveniente

Por: Ryath (Inspirado por Marcelinho)

1-O Autoconhecimento
Nós temos uma certa tendencia a desejar ver as coisas da forma como queremos, precisamos, que nos traga segurança, que não nos traga incômodos, inseguranças, sofrimentos, perturbações e etc.
No autoconhecimento lidamos diretamente com isso, em quebrar essa conveniência, e isso só é incomodo ou sofrido no início, mas depois não, pois nos acostumamos, porém a conveniência não vai embora, e ainda precisamos enxergar mais e mais, porém alguma coisa, em algum momento, enxergar pode trazer um incomodo, angustia e tristeza, mas passa, e quando mais nos autoconhecermos, mais rápido isso acontece.
O autoconhecimento pode parecer algo muito ruim sobre essa ótima, pois não conseguimos visualizar muitas vezes que o sofrimento e os incômodos em enxergar se vão, e vão mesmo.
É importante valorizar esse trabalho de enxergar, e assim ele se torna gratificante, feliz e alegre ao invés de sofrido, incomodo e etc.
Nós temos uma tendencia dentro de nós em buscar o autoconhecimento, isso dá um sentido para nossa vida, nos religa a Deus, que é amor, e o amor é felicidade, é bem estar, é sentir coisas boas cada vez mais e por mais tempo à medida que vamos nos profundando em nossa conscientização, chegando a níveis extraordinários.

 

 

2-A Mediunidade
O médium é um intermediador entre o espirito que se comunica e os que são comunicados, seja pela forma que for, escrita, falada, com incorporação, psicofonia, intuição, clariaudiência, clarividência, premonição, viagem astral e etc. Uma entidade pode despertar tudo isso na gente, se tivermos dom para tal.
Mas o médium não é como um microfone, pois ele não transmite com limpeza o que um espirito passa, ele capta, e essa captação é algo muito sutil.
O médium é um interprete, onde existe muito ruido na captação, e tudo passa pela mente, que por mais boa que seja, tem uma conveniência de ver as coisas como ela vê.
A mente interpreta as coisas da forma como quer na grande maioria das vezes, como necessita, que traga segurança, não traga incômodos, inseguranças, sofrimentos, perturbações e etc.

 

 

3-Mediunidade e Autoconhecimento
Allan Kardec dizia que a melhor mediunidade é com médiuns elevados espiritualmente.
O que nos eleva espiritualmente é o autoconhecimento, ou, como o Espiritismo ensina, que a melhor forma de reforma íntima, que é a transformação, é o autoconhecimento.
Allan Kardec foi um cientista pesquisador, que a principio era ateu e cético, mas depois pesquisando, por insistência de amigos, ele passou a perceber que o espiritual existe, foi pesquisar e se orientar com espíritos através de médiuns.
Allan Kardec, como qualquer ser humano, e até mesmo os iluminados tem isso, de ver as coisas como querem e precisam.
Um iluminado tem muito menos conveniência de ver as coisas com ilusões, mas ainda tem as suas e muito o que progredir a consciência. A evolução espiritual é eterna.
Certa vez um médium muito iluminado, iluminado mesmo, ao ver a ânsia e o amor que seu amigo tinha por uma mulher, quis ajuda-lo a conquista-la, quando essa mulher só traria sofrimento a ele, o estava enganando.
Mas ele não percebeu, pois estava desejando tanto a felicidade do amigo, pois justamente ser tão iluminado, desejar tanto o bem de todos, que não percebeu isso.
Mas depois percebeu e ajudou-o de forma a enxergar a realidade como ela é.
No amor a visão verdadeira vem muito fácil, pois ele é o caminho da espiritualidade, da evolução espiritual, de onde extraímos a verdade.
A verdade está dentro de nós.
Todos têm desejos, seja o bem de si ou dos outros, e isso traz uma conveniência de querer algo. Isso é muito interessante, não?
Até os mais iluminados podem se enganar, até Chico se levou por sua vaidade e acabou não permitindo que seu mentor se consegue o avisar, uma vez.
Chico é tão iluminado, tão, pensa tanto no outro que só dormia três horas por noite para poder passar a maior parte do tempo ajudando, onde contraiu sérios problemas de visão, e causou também depressão nele, e mesmo assim continuou.

 

 

4-Religiões
Muitas religiões mediúnicas tem coisas iguais e diferentes, pois os médiuns são educados, tem apreço por suas crenças, nas maiores das boas intenções muitas vezes.
Os médiuns devem sim ser educados, pois caso contrário o caos reinaria, mas isso traz malefícios menores, porém se espíritos e mentores elevadíssimos se comunicam, então é óbvio que essa comunicação tem que acontecer, mesmo com seus erros e enganos.
Porque indo a religiões mediúnicas diferentes, as pessoas tem as mesmas revelações sobre suas vidas pessoais?
Resposta: Isso ocorre por causa da educação que os médiuns passam.
A mediunidade é algo tão comum, presente em diversas religiões antigas, que já foram extintas, como a grega, a espartana, a egípcia e uma infinidade de outras, assim como no Budismo Esotérico, no Taoísmo, na Yoga, nas Esotéricas Ocidentais, na Umbanda, no Espiritismo e etc.
A Yoga desenvolve nossos poderes paranormais e mediúnicos através do desenvolvimento da Kundalini.
Fiquem com luz
Seres de luz
Busquem o autoconhecimento e o conhecimento que vem pela mediunidade