Aplicando o Budismo em Quatro Partes
Por: Ryath (Inspirado por Senhor da Luz Prateada)
O Budismo busca o Nirvana, o autoconhecimento, e para isso precisamos aplicar o Budismo ou outra crença ou práticas que se disponham a isso.
Temos aqui no site praticas e orientações para desenvolver o Nirvana e atingir o autoconhecimento.
Vale a pena praticar o Budismo ou outras técnicas de autoconhecimento e Nirvana.
Isso porque o Nirvana é um nível de felicidade tão grande, onde sentimos coisas boas o tempo todo, como um estado de plenitude, de sentimentos muito agradáveis, e isso é estar muito bem, que é uma grande felicidade.
O Budismo nos ensina a aplicarmos o que vamos ensinar nesse site com esforço.
A aplicação do Budismo nas linha do Theravada, do Zen e das escolas esotéricas, as do Vajrayana, podem ser divididas em quatro partes, que são:
1-Prática do bem e abstenção do mau
O Budismo busca a aplicação e a abstenção do mau no pensamento, fala, ação e modo de vida.
Para realmente, realmente mesmo aplicarmos isso, precisamos ser boas pessoas, pois só assim praticamos o bem espontaneamente, e rejeitamos o mau, pois pessoas boas são assim.
Mas mesmo as pessoas boas falham com os outros, tem erros e cometem falhas muitas vezes.
Muitas vezes pessoas boas conduzem a si e aos outros ao sofrimento, seja ele pequeno, médio ou grande.
Então existe algo a se praticar, o que se aplicar, o que se fazer.
É importante observar a si mesmo e ver se seus atos causam sofrimento aos outros.
2-Escutar e assimilar verdades ensinadas pelo Budismo, o Dharma
Essa é a pratica mais difícil do Budismo, mais muito libertadora mesmo, que é a aceitação da impermanência, da transformação, da temporalidade, dos ciclos de autos e baixos que temos na vida.
Queremos sempre estar bem, mas o Budismo ensina que as coisas boas e ruins têm um tempo, pois são impermanentes, então vivemos ciclos.
A verdade é que não temos controle do que nos vai acontecer, então não sabemos o que a vida nos reserva, mas segundo o Budismo existe uma consciência que organiza tudo no universo, então acontece o que tem que acontecer, e tudo nos conduz a uma evolução da consciência, então é importante sermos gratos por tudo o que nos aconteceu.
O Budismo nos ensina a plantarmos um bom futuro com bons karmas, que é fazer o bem e não fazer o mau, que nos remete ao primeiro ensinamento deste texto. E sermos bons é indispensável para isso.
Para o Budismo existe os bons karmas, que é o que no Ocidente chamamos de Dharma.
Bons karmas são boas ações.
Maus karmas são as más ações.
Dharma para o Budismo significa sabedoria, e esse tópico 2 deste texto para essa religião, é uma coisa sabia.
Então as coisas tem um tempo para acontecer, e queremos sempre estar bem, e como as coisas que gostamos e nos fazem bem, e tendemos a achar que podemos controlar isso, mas não podemos.
Por outro lado rejeitamos a ideia de que o mal aconteça com a gente, não desejamos isso de forma nenhuma.
Não sabemos quais são os nossos karmas.
Mas todos começamos nos baixos níveis de consciência, e depois fomos aumentando, então fizemos o mau, mas hoje podemos ser bons.
Saber das coisas que causam sofrimento e que o que gostamos tem um tempo para acontecer, que é a impermanência e a temporalidade, nos faz sofrer, mas somente a princípio.
Segundo o Budismo essas ideias nos perturbam sem percebermos, e buscamos nos distrair disso, ou acharmos que temos alguém controle sobre isso.
Nos acostumando essas verdades paramos de sofrer.
Também aproveitando o presente e não pensando no futuro, isso também nos ajuda a não sofrer, que é uma prática do Budismo.
O pensar nos outros e o não pensar em si mesmo, que é uma meta budista, dos níveis mais altos de iluminação, também nos tiram o sofrimento de saber da impermanência e da temporalidade.
Assimilar isso também é desenvolvimento da consciência, é autoconhecimento, é um trabalho interno, nem muito fácil, muito menos agradável a princípio.
Muitas pessoas acham que tem que se desfazer do que é bom para elas, e isso é frieza muitas vezes. Isso não é a pratica do Budismo.
A prática é se acostumar a essas verdades, usufruir o que é bom, mas sem sofrer pelas perdas futuras, isso é o verdadeiro desprendimento.
Desprendimento não é tirar o que te faz bem, mas sim aceitar a temporalidade e a impermanência.
Muitas pessoas confundem desprendimento com frieza, e não é nada disso.
Outro ensinamento do Dharma é a Vacuidade, que ensina que estamos integrados a tudo, e que a consciência é na verdade coletiva.
Quando nos desprendemos de nós mesmos e nos importamos com os outros, estamos nos importando com o todo.
A Vacuidade ensina que estamos interligados a tudo, e tudo está interligado a gente.
Fazemos parte do todo, e o todo faz parte da gente.
Fazemos parte de uma vida que é a união de todas as vidas de todos os seres existentes em toda realidade, em tudo o que existe.
Essa parte é muito difícil de entender e explicar, mas em meditação as pessoas sentem isso muitas vezes, se sentem integradas a tudo.
Existe uma Psicologia que estuda esses estados de expansão da consciência, que é ela ir além dela mesma, e abranger outros seres, até mesmo o todo.
Abranger o todo nos dá um sentimento de plenitude, nos sentimos integrados.
Nossa consciência pode ir além de nós mesmos, assim fica mais fácil entender esses estados de consciência.
A Psicologia Transpessoal, assim como o Budismo afirmam que vida existe depois da morte.
A Psicologia Transpessoal tem explicações baseadas na física quântica ensinando a que a vida é eterna, que é igual o infinito.
3-A Atenção Plena
Estar atento e consciente ao que está fazendo, não divagando em pensamentos e imaginações.
A atenção plena é vivenciar o que você está fazendo, é estar atento ao que está fazendo, não pensando em outras coisas.
Isso é o que o Zen chama de viver o aqui e agora.
Quando estamos fazendo essa pratica, o passado não nos pega, pois ele é nos pego por pensamentos, e nem o futuro que se passa em nossa imaginação em nossa mente.
Além do que já vimos que não sabemos e não podemos controlar o futuro.
O que nos resta é viver o presente, e isso é um grande treino para níveis altíssimos de meditação, que trazem grande desenvolvimento da consciência.
Viver o presente é vivenciar o que está fazendo, seja varrer um chão, fazer um chá, comer uma comida e etc.
Se ficarmos um bom tempo em atenção plena nossa consciência entre em outros níveis e nos traz felicidade e prazer.
4-Meditação
Essa é a pratica de super ênfase no Zen, que acredita ser o mais importante.
As escolas do Zen e o Budismo Esotérico, o Vajrayana, são muito iguais em muitos aspectos, mas com meditações muito diferentes.
O Zen consta em sentar e não fazer nada, nem se apegar aos pensamentos, mas deixa-los passar.
Existe um tipo dessa meditação no Dzogchen, que é muito usado no Vajryana, mas a principal meditação da linha esotérica budista é a meditação ritualista que possui mantras, sons, musicas e mandalas com figuras que são visualizadas.
Também constam no dia a dia mentalizações do Budismo Esotérico, em que as pessoa transformam qualquer energia que se converta em autoconhecimento.
Para praticar as meditações ritualísticas do Vajrayana, precisa receber a iniciação, pois caso contrário elas não tem efeito.
Uma coisa muito interessante nas visualizações do Vajrayana com mandala, é se visualizar como a divindade que aparece na mandala, que é um ser iluminado, e é nos vermos assim.
Cada mandala tem diferentes funções além de levar o praticante ao autoconhecimento e ao Nirvana, e existem mandalas mais avançadas, para praticantes mais avançados que conseguem visualizar um monte de coisas, como muitas deidades.
A meditação no Zen é chamada de Zazen, e ela desenvolve poderes paranormais que os praticantes são proibidos de utilizar.