O Buda e o Nirvana: Dele Mesmo para os Outros

Por: Ryath (Inspirado por Marcelinho)

Sidarta Gautama é o nome de Buda.
Buda é um nome que se refere a consciência, ao despertar.
Buda era muito protegido do mundo na realidade em que vivia, em um contexto diferente do que normalmente vivem as pessoas, e em um mundo muito mais ignorante e diferente do nosso, devido a outra cultura e tempo, por isso pode parecer muito estranho as condições que Sidarta Gautama, ao decidir trilhar o caminho de autoconhecimento teve, suas condições mentais, interiores, os conflitos que teve.
Buda viveu dentro de um castelo onde todos eram proibidos de lhe contar sobre o envelhecimento e a morte, hoje isso é impensável, pois existe internet e TV, mas na época de Sidarta não tinha.
Quando eu era criança, talvez um bebe e descobri sobre a velhice e a morte também entrei em depressão, então imagino como Gautama ficou ao saber desses fatos, e para ele isso durou por muito tempo.
Gautama saiu do castelo escondido, coisa que nunca havia acontecido antes sem supervisão, viu velhos, doente e um morto, e isso o fez entrar em crise de existência, uma angustia, talvez depressão também.
Sidarta ao saber disso fugiu do castelo, e ao ver um religioso asceta velho muito feliz, decidiu também buscar o que ele buscava, para assim ficar bem também, pois ele não estava.
Todo mundo fica insatisfeito, ou triste, ou até em depressão ao envelhecer, coisa que ensina o Budismo, mas Gautama não sabia dessas coisas, ele vivia em prazer e mimado, achando que a vida era aquilo, quando na verdade não era.
Ao falar com ascetas, Buda é aconselhado que, para esse tipo de angustia, para supera-la, ele teria que atingir o Nirvana.
Aqui no Ocidente, muitas pessoas acham que é muito difícil atingir a iluminação, que leva muitas vidas, mas no oriente não, é possível com treino de autoconhecimento chegar a esse nível, e realmente podemos, e a Lei de Atração pode acelerar demais o autoconhecimento, aqui existem meios para isso, e ensinamos isso aqui no site também, com práticas e orientações.
Apego emocional, Lei de Atração e fazer coisas para o autoconhecimento pode nos levar a iluminação.
Buda então ingressa em praticas ascetas, e essas praticas eram sofridas, mas ele se submetia a isso por buscar o Nirvana e por não querer mais sofrer, sair de sua crise existencial.
Depois de seis anos, onde, segundo as escrituras Sidarta chegou a comer somente um grão de arroz por dia, e isso é possível devido a existir uma prática esotérica na índia, uma prática iniciática onde se vive tirando energia não de alimentos, mas do prána que existe no ar.
Gautama ficou esquelético, e essas eram práticas ascetas, que Sidarta chegou a conclusão que não atingiam o Nirvana, mas junto a elas praticava meditação, e essa pratica sim ele acreditava, e foi através dela que conseguiu o tal Nirvana, a iluminação, onde atingiu um desprendimento de si mesmo que não se importou mais com coisas certas coisas do ego, que incluem a velhice, ficar doente e morrer.
Lembramos também que na época de Buda as pessoas viviam pouco, mas Buda chegou aos oitenta anos de idade.
Buda então volta para seu círculo de ascetas, os que praticavam com ele, e começou a discursar sobre essas coisas do sofrimento, as que ele viveu e que todo mundo tem, como a velhice, a doença e a morte causarem sofrimento as pessoas, e que o Nirvana é realmente a solução para isso, mas que o ascetismo não.
O ascetismo tem praticas de sofrimento com auto-mortificações, além deles também não se disporem a realizar nenhum desejo mundano, e para Buda tudo isso era inútil para trazer o Nirvana.
Mas a meditação não, que faz parte do seu caminho para o Nirvana.
Buda ensina o caminho do meio, onde não devemos realizar todos os desejos mundanos, mas que também não devemos nos abster deles também, devemos realizar uns e outros não, isso com equilíbrio.
O Nirvana traz um amor muito grande, que é um sentimento muito bom e agradável, constantemente, deixando a pessoa bem, então Buda passa a dedicar sua vida para ensinar as pessoas conseguirem isso também.
Buda passou a vida dando ensinamentos, desejando a felicidade dos outros através do Nirvana, não querendo que os outros sofressem.
Buda atingiu a simplicidade com o desprendimento do seu ego, não almejava sua grandiosidade, ser melhor do que os outros, mas sim em sua simplicidade buscava ensinar as pessoas, e não foi famoso em vida, depois é que o Budismo foi se popularizando e os monges propagando o Budismo com o tempo.
Faz parte do treino do Nirvana a simplicidade, que é a ausência de ego.
Buda teve sua visão, suas técnicas e formas de ensinamentos, visando sempre o bem do outro e o fim do mal, no que poderia fazer, sem se achar melhor do que ninguém, mas como um ser humano normal que atingiu em estado espiritual muito bom, como muitos conseguem.
Buda não foi um Deus, mas um homem comum que atingiu o Nirvana, e por isso todos podemos atingir, pois somos comuns, e para isso precisamos de autoconhecimento.
Buda ensinou como caminho de autoconhecimento através da: meditação, atenção plena, a abstenção do mal interior e do bem interior através dos pensamentos, fala, das ações, do meio de vida, da aceitação de seus ensinamentos e fazendo tudo isso com muita dedicação.
Buda foi um mestre, como muitos outros foram, e se tornou famoso por causa dos outros e dos acontecimentos da história, o que não aconteceu com muitos mestres que passaram seus ensinamentos.
Buda para nós espiritualistas é um mentor espiritual, um guia, um amparador, existem muitos como ele ajudando as pessoas, e você pode ser um também, se desejar, buscar isso e fizer por onde.
É sempre importante buscarmos o bem e sermos felizes na vida, não sofrermos, isso são só coisas boas, e é isso e para isso que Buda ensinava.
Não precisamos seres budistas, mas podemos buscar o Nirvana de algum modo.
Aqui no site oferecemos isso gratuitamente com orientações e práticas, veja na nossa seção de autoconhecimento e práticas logo abaixo.