Conciliando o Budismo e a Autoestima

Por: Ryath (Inspirado por Senhor da Luz Prateada)

Na Psicologia a autoestima é autoconhecimento, é uma parte importante que temos que trabalhar em nós.
Para a Lei Cósmica, os outros nos vem da forma que nós vemos, então ter autoestima é uma parte importante para conseguirmos atrair pessoas que gostem no que vem em nós, nos ajudando na amizade e no amor.
No Zen Budismo atualmente no Brasil está tendo o pensamento de que não é para termos autoestima, pois isso é pensar em si mesmo.
O Zen Budismo atual aqui no Brasil tem refutado, devido a um líder ou professor budista famoso, o pensamento de que não temos que ter autoestima, pois não temos que pensar em nós mesmos.
Se um dia vamos ter que parar de pensar em nós mesmos um dia, isso não sei, mas é que para nos trabalharmos internamente em todos os nossos pontos, vamos ter que trabalhar, cedo ou tarde a autoestima.
Existe uma frase Zen Budista que fala que o autoconhecimento é pensar em si mesmo, e que pensar em si mesmo nos leva a não pensarmos em nós mesmos.
Se você seguir achar que não deve pensar em si mesmo, você não se autoconhece, e se autoconhecer é o que nos faz progredir em direção ao Nirvana.
Se levarmos essa frase a ferro e fogo do Zen Budismo, essa que diz para pensarmos em nós mesmos, para não pensarmos em nós mesmos, então para atingir o nível mais alto de evolução espiritual, de iluminação, então você tem que se trabalhar em todos os pontos, e um desses pontos é a autoestima, e isso levaria a você para de pensar em si mesmo, assim como qualquer coisa que lhe traga autoconhecimento.
Eu, em particular acredito que a evolução espiritual é eterna, pois eu não acredito que existe um nível máximo, pois o universo é infinito e nossa existência também.  
Acredito que essa frase do Zen Budismo, essa que é para pensar em si mesmo para obter autoconhecimento, que assim não vamos pensar em nós mesmos, é algo que não é absolutista, como muitas frases são.
É como uma pessoa com pouco dinheiro fala:
-Eu não tenho dinheiro para nada.
Essa pessoa tem dinheiro, só não tem para saciar todas suas necessidades ou vontades, pelo menos é com esse intuito que falam.
Ou quando um alpinista sobre uma montanha muito alta e fala:
-Eu estou no topo do mundo.
Essa pessoa não está no topo do mundo, pois existem montanhas mais altas, locais mais altos em toda altitude de nosso Planeta Terra.
Ou quando uma pessoa vai presentar alguém, e está disposto a gastar bastante para fazer essa pessoa feliz:
-Pode pedir o que você quiser, eu te dou.
Se a pessoa que vai receber o presente disser que quer ser o rei da França, ela não vai poder dar, se ela quiser uma ilha, muito provavelmente não vai dar, ou se quiser ter os poderes do Wolverine, muito menos.
Acontece muito nas religiões que certas frases que não são absolutistas, as entendemos que são, pois não questionamos nossas crenças religiosas geralmente, aceitamos tudo o que ela professa.
Pois a fé costuma ser assim no nosso mundo atualmente.
É como diz o codificador do Espiritismo, Allan Kardec, que precisamos de milhares de anos para conseguir o Nirvana.
O Budismo é contrário a essa frase, pois ensina que em uma única vida podemos atingir o Nirvana, e podemos mesmo.
Acredito que Allan Kardec viu que as pessoas normalmente demoram milhares de anos para atingir o Nirvana, mas isso não é uma regra, existe todo um processo em que uma alma inicia nos baixos níveis de evolução, e não se interessa pelas coisas elevadas, e demora muito para isso acontecer, mas quando se interessa, ai pode atingir o a Iluminação.
Existem muitas obras budistas, como o livro “Budismo, Psicologia do Autoconhecimento” que ensina que para atingirmos o Nirvana precisamos querer.
Sou Umbandista, e uma entidade da Umbanda, logo que iniciei nessa religião disse isso, o nome dela é Senhor da Luz Prateada.
Quando fiquei sabendo que o Budismo ensinava a mesma coisa fiquei fascinado.