Deixar de Buscar ter o Controle das Coisas

Por: Ryath (Inspirado por Senhor da Luz Prateada)

Breve Introdução
Este é um texto grande, mas traz uma ajuda e uma liberdade para nossa vida que vale a pena ter, é muito bom e importante, ajuda demais.
Esse texto me ajudou demais, e só posso agradecer ao meu mestre, que com seu exemplo mostrou muita coisa.
Também agradeço ao Monge Genshô e dois vídeos que eu vi, que me ajudaram a dar informações para escrever esse texto.

Como Funciona a Mente
A mente tenta controlar, existe nela a falsa ideia que tendo tudo sobre controle, tudo vai ficar bem.
Nós achamos que se tivermos controle sobre as situações, não vai acontecer coisas que vão nos fazer sofrer.
Mas a verdade é que não temos controle, pois podem ocorrer situações que nos tragam sofrimento, e perante a isso podemos fazer as seguintes ações mentais e físicas:

Ter Aceitação
Aceitar a realidade como ela é, as coisas como elas são e as pessoas como elas são.
O futuro é um mistério, como dizem os sábios.
Não gaste seu tempo se estressando com o futuro, deixe a vida acontecer, e as pessoas serem elas mesmas.
O que a gente pode fazer para as pessoas e para nossa vida, fazemos, mas elas tem opção de aceitar ou não, de ter capacidade ou não, e então só nos resta aceitar a reação delas.
Aceitar as coisas é nos adaptarmos a realidade como ela é.
Se não está em nossas mãos, não tem porque sofrermos por isso. Deixe a vida acontecer sem exigências dos outros, de Deus ou da realidade, isso sem deixar de fazer o bem a todos, incluindo a si mesmo. 
Se o outro briga com a gente é um problema dele, não nosso.
Se o outro tem uma personalidade que a gente discorda, não o compreendemos, não estamos adaptados a ele e não o aceitamos.
Ajuda-lo é fazer o bem, mas não podemos obrigar o outro a nada, e só nos compete aceitar, caso ele não queira o que desejamos fazer por ele, ou se ele deseja, mas não consegue se beneficiar com o que fazemos, é aceitar o tempo de ele mudar, se ele estiver sendo sincero, ou se isso não é possível, é também aceitar a situação, ou nossa incapacidade de ajuda-lo.
Assim como aceitar a nós mesmos, nossos problemas, falhas, ego, essência, habilidades, virtudes e etc. E assim nos enxergarmos e assumirmos quem somos, e o mesmo vale para o outro.
As situações também, é aceitar o que acontece. Tudo tem um propósito, e existe para um objetivo maior.
Nós vivemos em um tempo de muita intolerância com o outro, onde queremos que ele pense como a gente, onde não aceitamos sua religião, visão política, visão ideológica, time de futebol, gosto por séries, filmes, músicas e orientação ou opção sexual, quando é diferente da nossa.
Não estou escrevendo que devemos adotar a visão do outro sobre esses temas, mas aceitar que ele as tenha, muitas vezes, sai da vida de ele por ter uma dessas visões diferentes, e ainda falando mal dele.
Nós não aceitamos muitas vezes o humor do outro, e muitas vezes quando o outro está de mau humor, achamos que é com a gente, mas não é, é do outro com os problemas que ele tem com ele mesmo.
Não temos que deixar o outro jogar suas raivas em cima de nós, mas não condená-lo por seu humor ou por querer jogar em cima de nós, irritando a gente, fazendo malcriações ou até mesmo sendo agressivo. Isso é não julgar o outro, mas aceita-lo do jeito que é e fazendo o que faz.
A gente não precisa ter um par romântico que trai, e muito menos trair, mas aceitar que existem pessoas que fazem isso, pois cada um tem seu aprendizado na vida, e algumas pessoas escolhem o caminho da dor nos relacionamentos. Quem planta a dor, colhe a dor.
É importante ensinarmos e fazermos o bem, mas aprende quem quer, por isso é importante aconselharmos a fidelidade sempre, mesmo que muita gente não siga, é um problema do outro, não nosso ser infiel.  
Não devemos colocar nos outros nossas expectativas.
Ajudar sim, mas respeitando o livre arbítrio de cada um.
Não seja preso a expectativas sobre o outro.
Nós, desde pequenos, por nossa família e amigos aprendemos a criticar os outros, e isso por certos motivos, e depois podemos adequar as criticas a nossos valores e exigências, quando na verdade as coisas são como Deus fez, como são, e nós não aceitamos, adequamos elas a nosso racional, padrões, exigências e modo de pensar.
Na verdade todos estão em evolução espiritual, cada um em um nível, com um entendimento, com seus defeitos e virtudes, cada um tem um aprendizado a obter e é importante respeitarmos isso; o ser como ele é, faz parte também da obra de divina, onde Deus respeita o livre arbítrio dos outros, e para nossa felicidade é bom respeitarmos também, isso não quer dizer que não devemos ajudar o outro nesse caminho, mas aceitar tudo, seu tempo de mudança, o desejo de não mudar do outro e o que ele está disposto a fazer e não fazer por isso.
A gente aconselha, mas o outro segue se quiser, ninguém é obrigado a nada.
Viva e deixe viver.
Muitos não deixam porque querem ter domínio dos outros, e isso não é bom, mas podemos desejar que o outro seja diferendo do que ele é, e isso não é o melhor, seja para nós ou para o outro; isso referente a nossa maneira de pensar.
Esse texto não é para as pessoas que desejam controlar os outros pelo controle, mas que não aceitam os outros como ele, as coisas como são, e tentamos modificar, sejam por exigências nossas, e podemos fazer isso sem perceber, pois, existe o inconsciente, que é nossa porção sem consciência, onde não temos ciência do que fazemos, pensamos e lembramos; não de tudo, mas de algumas coisas.
Se não temos ciência de algumas coisas, ter ciência é aumentar a consciência, que é aumentar o aprendizado sobre si mesmo, então é autoconhecimento.

Despreendimento de si Mesmo
Se tivermos um desprendimento de nós mesmos, aceitamos muito mais fácil as coisas como elas são, sem fazer exigências e críticas.
Exigências e criticas fazem parte de nosso ponto de vista, de como somos e pensamos, então um desprendimento disso ajuda demais.
O desprendimento vem do autoconhecimento, principalmente do conhecimento de nosso próprio ego, além do que, o autoconhecimento aumenta nossa conexão com Deus e com os outros, o que facilita a aceitarmos tudo isso, a realidade como ela é.
Mesmo o desprendimento vir do autoconhecimento, nós podemos cultivar esse desapego de si, e criar também evolução espiritual.
Deus e o outro, assim como nós, compõe a realidade, só que nossa compreensão sobre isso é muito limitada.
Desprendimento de si não é fazer tudo o que o outro deseja, isso é uma falta de postura, e pode levar a nos desrespeitarmos a nós mesmos.
Desprendimento de si nos leva a agirmos em favor do outro mais, mas não necessariamente fazer o que ele quer, mas o que é melhor para todos, pois isso demanda uma maior consciência do todo, que é o resultado da iluminação, que é um autoconhecimento muito grande, uma consciência coletiva, onde vemos o geral.
Quanto estamos apegados ao nosso ponto de vista, isso prejudica a vermos a realidade como ela é, fora de nossa necessidade pessoal e de nosso ego das coisas como elas são.
O autoconhecimento resulta em uma maior felicidade, em conseguirmos a iluminação, onde nos sentimos plenos, e podemos evoluir mais ainda, até sentirmos êxtase o tempo todo e ir mais além ainda.

Confiar em Deus
Tudo o que acontece tem que acontecer, e cedo ou tarde tudo acontece para nos iluminarmos e atingirmos um bem e uma felicidade maiores.
Deus é infinitamente bom e quer nosso bem.
Estamos sempre amparados por ele, por seus trabalhadores da luz, os mentores e suas falanges, os anjos e suas falanges.
Seja quem for está sempre sendo assistido por Deus e por outros seres da luz, ninguém está sozinho e desamparado.

Karma e Dharma
Tudo o que fazemos volta para nós mesmos, então é fazer o bem e não fazer o mau.
Quando fazemos o bem, o que fazemos vai voltar e vamos receber benefícios, e quando fazemos o mau, o mal volta e recebemos malefícios.
Então é importante sermos boas pessoas, e colocar isso em pratica, ou seja, fazer o bem.
Pessoas más fazem o mau naturalmente, criando maus merecimentos, então ela precisa mudar.
Se somos boas pessoas é buscar ser melhor ainda, e conseguimos isso através do autoconhecimento.
Mas se é para não nos preocuparmos com o que pode nos acontecer: para que fazer o bem?
Resposta: É importante que o façamos espontaneamente.
Mas é importante também sempre buscarmos a luz e bem, através do autoconhecimento e das iluminações que podemos ter.