Karma, Dharma, Ogum, Xangô, Iansã e Egunitá
Por: Ryath (Inspirado por Marcelinho)
Nós temos duas qualidades do universo que são a justiça e a Lei, e dentro da luz uma determina a outra.
Na Justiça temos as deidades Xangô e Egintá, e na Lei, Ogum e Iansã.
A Justiça determina o que deve ser feito, e a Lei executa isso.
A Lei não é apenas Lei, mas ela é a ação também.
A execução é uma ação.
Toda a ação só pode ocorrer no universo por causa da energia da Lei, que sustenta todas as ações, mas que traz uma volta de todas elas, que é determinada pela justiça.
Xangô e Egunitá regem o raciocínio e a administração, ou seja, o que deve acontecer, a chefia.
Cada profissão é determinada por certos Orixás, e os Orixás da Justiça regem a administração, a filosofia (raciocínio) e Justiça (juízes) por exemplo, mas outras também.
Na realidade o que deve acontecer não é determinado pelo que é certo ou errado, bom ou mau, mas sim pelo que é justo, que é o nome das qualidades que regem Xangô e Egunitá, que é a justiça.
Dizemos que o que acontece não é determinado pelo que é bom ou mau, quer dizer que o universo determina que alguém não deve sofrer porque isso é um coisa ruim, ou deve sofrer porque Deus é sádico, não é nada disso, o que deve acontecer é o que é justo.
O que dirige o raciocínio em toda realidade é regido pelas divindades da justiça, por isso tem esse nome; porque é a justiça que deve acontecer. Profundo, né?
Porém quem faz o mau, recebe o mau, pois isso é justo, e quem faz o bem, recebe o bem, pois isso é justo.
Quem fez o mau um dia, o mau pode voltar, ou pode ser anulado por boas ações.
Não estamos falando que o amor não exista, o que aconteceu é que até agora abordamos apenas a justiça.
O amor não é o que rege o raciocínio, mas sim o coração.
A energia do amor, do coração de Deus é jogado em toda realidade por Oxum e Oxumarê.
Quando somos direcionados pelo amor não fazemos o mau, mas sim o bem, e então somos recompensados com o que volta de bom para nós, e isso é chamado de Dharma aqui no Ocidente.
Quando evoluímos espiritualmente, que é o que Deus deseja de nós, aí então fazemos cada vez mais o bem, e aí então vivemos cada vez mais uma realidade mais feliz e melhor, com menos sofrimento também, dependendo do que fizemos no passado.