Por: Ryath (Inspirado por Marcelinho)

O Budismo fala em uma extinção e em um não-eu, e podemos entender erroneamente isso como extinguir a vontade, as tendencias, os sonhos, as necessidades, os desejos.
A extinção não é extinguir tudo.
Não-eu não é ausência de sonhos, desejos, vontades, ações compromissadas com o mundo.
O sacerdote Zen, Garashi Roshi, fala que uma vida sem tendencias, necessidades, sonhos e desejos, apenas vivendo, comendo e dormindo, é como ser um fabricante de estrume: “comemos e vamos no banheiro, comemos e vamos no banheiro”.
Esse é o humor Zen para falar de uma coisa séria.
Na vida existe um sentido para ela, e cada um busca uma coisa em sua vida.
O criador da Psicologia Analítica, Jung, ele disse que o que dá sentido a vida é o autoconhecimento, e que é isso que nos impele para o crescimento interior e a busca da plenitude, que o Budismo traduz como Nirvana.
Para o reverendo Genshô, um sacerdota Zen também, o sentido da vida é vivermos para os outros, e esse é o verdadeiro não-eu do Budismo.
Não-eu é estar integrado a mente coletiva, pois fazemos parte de uma grande vida que é a união de todas as vidas existentes, e podemos viver sentindo essa integração, esse é o Misticismo do Budismo.
O Zen é uma doutrina mística.
Faz parte do não-eu viver para os outros, pois quem vive para os outros sente um grande amor.
O amor são os sentimentos agradáveis que sentimos, em grande nível é a plenitude, e em nível maior ainda é o estase.
Esse para Genshô é o sentido da vida, mas o que nos leva a vivermos para os outros é um grande autoconhecimento em nossas vidas.
Aqui no site temos técnicas de autoconhecimento e Nirvana para você ser muito feliz em sua vida, e essa é a melhor coisa que existe.
Veja na seção de práticas de nosso site: https://ryath.com/praticas_espirituais.html
A extinção do Budismo, é a extinção de um Eu que vive para o ego, para si mesmo.
Viver para o outro é ter desejos, tendencias e sonhos baseados nos outros, como querer ajudar, fazer o bem, amar e etc.
Fique com luz
Ser de luz